FEMINICÍDIO



http://www.funasa.gov.br/documents/20182/21862/roda_de_conversa/9e9dd2cb-2539-4e79-bc13-94a1af067b8a?t=1521224528611
Expor sentimentos, opiniões, pensamentos, ideias,

Estimular a fala,

Desenvolvimento da oralidade/comunicação,

Espaço para relacionamento....

SOBRE QUAL TEMA VAMOS CONVERSAR??? 

FEMINICÍDIO

VOCÊ SABE O QUE É FEMINICÍDIO?

Você sabe o que é feminicídio?

https://www.youtube.com/watch?v=DDATo6E9hYc


Feminicídio é um termo de crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou em aversão ao gênero da vítima -misoginia-, mas as definições variam dependendo do contexto cultural.

"HOMEM DANDO SOCOS E TAPAS EM MULHERES, EM GOIÁS ".

" Ninguém mais aguentava ver os corpos das mulheres sendo exibidos como moeda de troca na publicidade. Sendo sempre comparadas a um objeto. E só uma decoração. Tudo isso precisa ser transformado, " concluí assistente social sobre o feminicídio. "

https://www.goconqr.com/slide/17450735/feminicidio-no-brasil-2019-

QUEM?

O QUÊ?

ONDE?

QUANDO?

COMO?                                                                                  

POR QUÊ

CONTEXTUALIZAR O TÍTULO. EXPLORAR O TEMA. CITAR ASSUNTOS ABORDADOS. QUESTIONAR   PROBLEMAS CITADOS. COMENTAR CRÍTICAS FEITAS PELO AUTOR. IDENTIFICAR A MENSAGEM QUE O TEXTO TRANSMITE... Etc.


FEMINICÍDIO

Falar sobre o feminicídio, suas causas e como evitá-lo é fundamental para promover uma educação que respeite as mulheres e diminua os crimes de gênero. Abordar o respeito, a igualdade de gênero, os direitos das mulheres e esclarecer dúvidas são medidas que começam ainda na escola.

Feminicídio é o assassinato de uma mulher por questões de gênero; ou seja, quando a vítima é mulher e quando o crime envolver (I) violência doméstica e familiar ou (II) menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Feminicídio por violência doméstica e familiar (também chamado de “feminicídio íntimo”) é quando o crime decorre da violência doméstica, na maioria das vezes praticada em âmbito familiar, por alguém conhecido, com quem a vítima possui ou possuía uma relação afetiva, em razão da perda do controle sobre a mulher, da propriedade que o agressor julgava ter sobre a mulher; o feminicídio por menosprezo ou discriminação é aquele que resulta da misoginia – que é o ódio ou aversão a mulheres, aversão a tudo que é feminino e, muitas das vezes, é precedido por violência sexual, mutilação e desfiguração da mulher.

Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres. É preciso tipificar esse crime e nominar as mortes violentas de mulheres, chamando a atenção para esse fenômeno que ceifa vidas, deixa crianças órfãs e destrói famílias.

Mas não é toda morte de mulher que se caracteriza um feminicídio. Para ser feminicídio é preciso que o crime tenha sido motivado por violência doméstica, por menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Quando o assassinato de uma mulher é decorrente, por exemplo, de latrocínio (roubo seguido de morte), de uma briga entre desconhecidos ou por outras razões, não há a configuração de feminicídio.

Dizemos que todo feminicídio é uma morte violenta, mas nem toda morte de mulher é um feminicídio. O feminicídio somente qualificará um homicídio nos casos descritos acima: “homicídio + razões de gênero”.

Para maiores informações e pesquisa, sugerimos o “Dossiê Feminicídio”, elaborado pela Agência Patrícia Galvão:

https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/violencia/violencias/feminicidio/                                  https://www.naosecale.ms.gov.br/feminicidio-2/ 

Campanha de sensibilização | Violência doméstica e violência contra a as mulheres

https://www.youtube.com/watch?v=Ew-VruAckjs


LEITURA:


https://observatorio3setor.org.br/wp-content/uploads/2019/03/viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica-2.jpg 

RESPONDA AQUI:

O que você vê? Observe as informações que a imagem oferece. O que a personagem está fazendo? Aonde esse fato ocorreu? O que é possível concluir após a leitura da imagem? O que você sabe sobre esse fato? Qual a mensagem dada pelo autor? Esta imagem demonstra alguma crítica de algum fato da realidade? http://slideplayer.com.br/1844219/7/images/56/Foco+na+transi%C3%A7%C3%A3o+e+nas+especifica%C3%A7%C3%B5es+do+EFII.jpg

Quais os detalhes que mais chamam atenção?  Quem é o personagem que aparecem na imagem? Qual o conteúdo escolar que você vê na imagem?

https://http2.mlstatic.com/caderno-escolar-do-anime-gintama-gin-tama-shonen-D_NQ_NP_275421

POR QUÊ?

 DESPREZO PELA MULHER E PELO FEMININO,

DESPREZO PELA FIGURA FEMININA,

SENTIMENTO DE POSSE SOBRE AS MULHERES,

 MULHER INFERIOR AOS HOMENS, 

HOMEM COMO PROVEDOR DO LAR,

      CONCEITO DE INFERIORIDADE DONA DO LAR, PROCRIADORA E OBJETO SEXUAL,

PERDA DO CONTROLE SOBRE A MULHER...ETC.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSkCCx8UOrLYNJDxfF592G3C4f7B8hQ_SpuUA&usqp=CAU

Violência doméstica 1

https://www.youtube.com/watch?v=r7D4OipF_aU

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA É CRIME!

O vereador Marcos Mendes (PSOL) está preocupado com o aumento do número de casos de violência doméstica nesse período de distanciamento social, medida adotada para achatar a curva de proliferação do novo coronavírus, causador da Covid-19.

Na Câmara, o vereador vem apresentando proposições para coibir esse tipo de abuso, apontando medidas de emergência para socorrer mulheres que se encontram em situação de violência. “Estamos também fazendo uma compilação dos contatos da rede de proteção para difundir na mídia, possibilitando que as informações auxiliem essas mulheres a pedirem ajuda, além de denunciar as ameaças e as agressões”, afirmou Marcos Mendes.

“Caso você perceba atitudes suspeitas de pessoas vizinhas, não se omita. Não podemos mais aceitar a violência doméstica como um crime tolerável. Junte-se a nós nessa luta contra o machismo e a misoginia. Só a luta muda a vida. Denuncie!”, pede o vereador. 

Fonte da notícia: Diretoria de Comunicação

https://www.cms.ba.gov.br/noticias/marcos-mendes-manifesta-preocupacao-com-aumento-da-violencia-domestica[M1] 

                Contextualizar o título. Explorar o tema. Citar assuntos abordados. Questionar   problemas citados. Comentar  críticas feitas pelo autor. Identificar a mensagem que o texto transmite... etc.

ALCIONE "MARIA DA PENHA" - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=H7OrnzuomUc

Comigo não, violão

Na cara que mamãe beijou

Zé ruela nenhum bota a mão

Se tentar me bater

Vai se arrepender

Eu tenho cabelo na venta

E o que venta lá, venta cá

Sou brasileira, guerreira

Não tô de bobeira

Não pague pra ver

Porque vai ficar quente a chapa

Você não vai ter sossego na vida

Meu bem, se me der um tapa

Da dona Maria da Penha

Você não escapa

O bicho pegou, não tem mais a banca

De dar cesta básica, amor

Vacilou, tá na tranca

Respeito, afinal, é bom e eu gosto

Saia do meu pé

Ou eu te mando a lei na lata, seu mané

Bater em mulher é onda de otário

Não gosta do artigo, meu bem

Sai logo do armário

Não vem que eu não sou

Mulher de ficar escutando esculacho

Aqui o buraco é mais embaixo

A nossa paixão já foi tarde

Cantou pra subir, deus a tenha

Se der mais um passo

Eu te passo a maria da penha

Você quer voltar pro meu mundo

Mas eu já troquei minha senha

Dá linha, malandro

Que eu te mando a maria da penha

Não quer se dar mal, se contenha

Sou fogo onde você é lenha

Não manda o seu casco

Que eu te tasco a maria da penha

Se quer um conselho, não venha

Com essa arrogância ferrenha

Vai dar com a cara

Bem na mão da maria da penha

Comigo não, violão

Fonte: LyricFind

Compositores: Lima / Rezende / Evandro Lima / Paulo Rezende

Letra de Maria da penha © Sony/ATV Music Publishing LLC

https://www.google.com.br/search?sxsrf=ALeKk03CH5sbbVA7wqJUkXDcjTn-8TacEg%3A1600736636618&source=hp&ei=fE1pX72jI6W_5OUP0umbqAo&q=musica+de+alcione+maria+da+penha&oq=MUSICA+&gs_lcp=CgZwc3ktYWIQARgAMgQIIxAnMgQIIxAnMgQIIxAnMgQIABBDMgUIABCxAzIECAAQQzIECAAQQzIFCAAQsQMyBQgAELEDMgUIABCxAzoCCAA6BAguEEM6BQguELEDOgcIABCxAxBDUKIJWMYfYNY0aABwAHgAgAHEAYgB9AiSAQMwLjeYAQCgAQGqAQdnd3Mtd2l6&sclient=psy-ab

 


QUAL O TÍTULO E O TEMA DA CANÇÃO?  QUEM A ESCREVEU? O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELE (A)? PODE-SE AFIRMAR QUE ESSA CANÇÃO É DE PROTESTO? A LINGUAGEM EMPREGADA NA LETRA DA CANÇÃO REFERENTE AOS ASPECTO CULTURAL, SOCIAL PODEM SER CONSIDERADOS ATUAIS?  QUAIS? INDIQUE NA LETRA O TRECHO EM QUE O AUTOR AFIMAR: “NÃO TÔ DE BOBEIRA”. ”NÃO PAGUE PRA VER”. POR QUE ELE (A) AFIRMA ISSO? VOCÊ CONCORDA COM ELE (A)? AINDA DE ACORDO COM A LETRA DA MÚSICA, NA PARTE QUE DIZ:”VACILOU, TÁ NA TRANCA” “RESPEITO, AFINAL, É BOM E EU GOSTO” “SAIA DO MEU PÉ OU EU TE MANDO A LEI NA LATA, SEU MANÉ”O QUE ISSO QUESTIONA? SEGUNDO O AUTOR TEMOS MUITAS FRENTES DE BATALHA PELAS QUAIS LUTAR E NÃO PODEMOS NOS OMITIR E DE “DA DONA MARIA DA PENHA” “VOCÊ NÃO ESCAPA”. QUEM É ELA?

https://guaira.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/08/agosto-lilas.jpg

CONCORDO? DISCORDO? POR QUÊ? 






HISTÓRIAS INACABADAS DE MARIA E JOANA

O intuito é que diante de uma situação que envolva a violência contra a mulher, eles saibam pensar em estratégias para saberem se manifestar e agir.

História 1:

Maria é uma mulher casada mãe de dois filhos, e como a maioria das mulheres trabalha fora, e quando chega em casa ainda tem de cuidar da casa e dos filhos. Seu casamento era estável, mas há cerca de uns meses passou a ter problemas, pois o esposo está muito nervoso é agressivo .

Tudo começou quando ela chegou mais tarde em casa em vista da greve de ônibus de sua cidade. No entanto, seu esposo, desconfiado, implicou com isso e começou a gritar com ela. No meio da discussão ele a agrediu, jogou-a no chão e a surrou. Desde então diz que homem que é macho cuida do que tem, e a cobra quando o serviço doméstico não o satisfaz. Maria está assustada diante da situação, pois ele está cada vez mais rude, sendo que as agressões tornaram-se a repetir. Ela não sabe o que fazer, pois não quer nunca se separar do marido, sobretudo, porque pensa nos filhos.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12116

História 2:

Joana têm 39 anos e é casada há 17 anos com um homem de 51 anos. Seu esposo controla aonde ela vai, com quem fala, e o que fala. Em vista do ciúme, ele já a agrediu várias vezes, sendo que já agrediu também a filha mais velha que foi defender a mãe.

Joana não sabe o que fazer, pois depende financeiramente do marido. Ela teme o deixar e os filhos passarem necessidade. Ela está em dúvidas de que providências tomar para amenizar esta situação.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12116

CITAR ASSUNTOS ABORDADOS.

QUESTIONAR   PROBLEMAS CITADOS.

COMENTAR  CRÍTICAS FEITAS PELO AUTOR.

IDENTIFICAR A MENSAGEM QUE O TEXTO TRANSMITE... Etc.

PARA PENSAR:

VOCÊ JÁ OUVIU ALGUM

HOMEM DIZER QUE:

VIVE ATERRORIZADO, TEMENDO OS ATAQUES DA

MULHER?

FOI ABUSADO SEXUALMENTE PELA MULHER?

FOI ISOLADO DOS FAMILIARES E AMIGOS POR

PRESSÃO OU POR VERGONHA DA SITUAÇÃO QUE ESTÁ VIVENDO?

PERDEU A LIBERDADE DE IR AONDE QUER,

DE TRABALHAR OU ESTUDAR?

VIVE ASSUSTADO POR NÃO CONSEGUIR

PROTEGER OS FILHOS?

VIVE PISANDO EM OVOS PARA NÃO DESPERTAR A

IRA DA MULHER?

PERDEU A AUTOESTIMA E ESTÁ AFETADO

PSICOLOGICAMENTE PELA PARCEIRA?

TEM MEDO DE DEIXAR A MULHER E DE ACABAR

SENDO MORTO PELA FALTA DE PROTEÇÃO?

 

Apostamos que não. Dificilmente esses questionamentos são preocupações dos homens. Na verdade, não fazem parte do universo masculino, mas sim de uma dura realidade na vida de muitas mulheres brasileiras.

É preciso mudar e para isso a participação de toda a sociedade é fundamental.

http://www.spm.gov.br/lei-maria-da-penha/lei-maria-da-penha/cartilhabr-mulher09.pd

Mais de 1200 mulheres fora assassinadas em 2019 no país


O relatório Atlas da Violência 2021, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), reuniu registros de homicídios contra as mulheres notificados pelo sistema de saúde. No Brasil, a natureza “feminicídio” foi incorporada ao Código Penal como uma qualificadora do crime de homicídio em 2015. Assim, a definição dada pela Lei nº 13.104/2015 considera o feminicídio um tipo específico de homicídio doloso, cuja motivação está relacionada aos contextos de violência doméstica ou ao desprezo pelo sexo feminino. Embora o feminicídio exista na legislação brasileira, esta categoria não consta nos atestados da área da saúde, portanto, este estudo considera os homicídios contra mulheres como objeto de análise.

Mais de 1200 mulheres foram assassinadas em 2019 no país 

Atlas da Violência 2021: taxa de homicídios de mulheres nas residências cresce 6,1%

2019

1.246 homicídios de mulheres nas residências foram registrados, o que representa 33,3% do total de mortes violentas de mulheres 

Aumento de 6,1% da taxa de homicídios de mulheres nas residências

Diminuição de 28,1% da taxa de homicídios de mulheres fora de casa 

As armas de fogo são o principal instrumento utilizado em homicídios de mulheres fora de casa (54,2%)

Nos casos dentro das residências essa proporção foi

consideravelmente menor (37,5%)

Fonte: Atlas da Violência 2021 (FBSP, IPEA, 2021) 

Algumas mortes poderiam ser evitadas, mas não são porque ninguém dá atenção para a queixa da mulher. Eles chamam, por exemplo, as mulheres que vão ao posto de saúde ou à delegacia de mulher ‘queixosa’. Isso é um desrespeito. Ela não está simplesmente se queixando, está dizendo o que está acontecendo com ela. E, às vezes, essa queixa não é só pela palavra, ou não é só aquilo que está marcado no corpo, mas são também pequenos sinais. E o Estado precisa desenvolver essa sensibilidade para poder cuidar das mulheres, como cidadãs.

Magali Mendes, promotora legal popular (PLP) e integrante da associação de PLPs Cida da Terra de Campinas e Região, em depoimento ao Dossiê Feminicídio

(ANIMAÇÃO) Violência contra a mulher!

https://www.youtube.com/watch?v=pdTzqTcN98k

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM DADOS

https://www.youtube.com/watch?v=

Femicídio no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=

https://www.youtube.com/watch?v=mg92G5wBWus 

https://www.youtube.com/watch?v=7uQN0qoVzbw

https://www.youtube.com/watch?v=Koix4u3sfYc


VIDA        MARIA DA PENHA

“A LEI MARIA DA PENHA EM CORDEL” – CANAL: TIÃO SIMPATIA –


LEITURA:

História da Lei Maria da Penha: A Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica cearense, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso. Casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros, em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato pelo marido, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro. Apesar da investigação ter começado em junho do mesmo ano, a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro do ano seguinte e o primeiro julgamento só aconteceu 8 anos após os crimes. Em 1991, os advogados de Viveros conseguiram anular o julgamento. Já em 1996, Viveros foi julgado culpado e condenado há dez anos de reclusão mas conseguiu recorrer. Mesmo após 15 anos de luta e pressões internacionais, a justiça brasileira ainda não havia dado decisão ao caso, nem justificativa para a demora. Com a ajuda de Organizações Não Governamentais, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveiro só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão. O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Uma das punições foi a recomendações para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência. Este foi o início da criação da lei. Em setembro de 2006 a lei 11.340/06 finalmente entra em vigor, fazendo com que a violência contra a mulher deixe de ser tratada com um crime de menor potencial ofensivo. A lei também acaba com as penas pagas em cestas básicas ou multas, além de englobar, além da violência física e sexual, também a violência psicológica, a violência patrimonial e o assédio moral. (Observatório para Implementação da Lei Maria da Penha. Disponível em:

http://www.observe.ufba.br/lei_mariadapenha#:~:text=A%20Lei%2011.340%2F06%2C%20conhecida,universit%C3%A1rio%20Marco%20Antonio%20Herredia%20Viveros.              



https://assets-compromissoeatitude-ipg.sfo2.digitaloceanspaces.com/2015/02/logo-CA-g.png

LEI DO FEMINICÍDIO

A Lei 13.104/15, mais conhecida como Lei do feminicídio, introduz um qualificador na categoria de crimes contra a vida e altera a categoria dos chamados crimes hediondos, acrescentando nessa categoria o feminicídio. Confira a lei:

Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

§ 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

I - violência doméstica e familiar;

II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

Aumento de pena

§ 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;

III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima.” (NR)

Art. 2º O art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte alteração:

“Art. 1º

I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, I, II, III, IV, V e VI);

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Brasília, 9 de março de 2015; 194º da Independência e 127º da República.

Também houve alteração da seção dos crimes hediondos (lei nº 8.072/90) por meio da lei 13.104/15, que colocou o feminicídio na mesma categoria desses crimes, o que resultou na necessidade de se formar um Tribunal do Júri, ou o conhecido júri popular, para julgar os réus de feminicídio.

PENA PARA OS CRIMES DE FEMINICÍDIO

Por se tratar de uma forma qualificada de homicídio, a pena para o feminicídio é superior à pena prevista para os homicídios simples. Enquanto um condenado por homicídio simples pode pegar de 6 a 20 anos de reclusão, um condenado por feminicídio pode pegar de 12 a 30. Isso iguala a previsão das penas para condenados por homicídio qualificado e feminicídio.

A pena para crimes de feminicídio pode chegar a 30 anos de prisão.

FEMINICÍDIO NO BRASIL

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 2007 e 2011, ocorreu, em média, um feminicídio a cada uma hora e meia no Brasil, o que resultou em um total de 28.800 feminicídios registrados no período. O Mapa da Violência de 2015 aponta a ocorrência de 13 feminicídios por dia no Brasil contra os 16 apontados na amostragem do IPEA de 2007 a 2011.

A maior parte desses crimes é praticada por homens que vivem ou viveram com a vítima, sendo namorados, parceiros sexuais ou maridos. Além dos altos índices de feminicídio, existem ainda muitos casos de estupro e lesão corporal gerada por violência doméstica.

 Diante de tantos dados de crimes cometidos contra as mulheres e do fato de o Brasil ocupar o quinto lugar no ranking de violência contra a mulher (ficando à frente de países árabes em que a Lei Islâmica é incorporada no sistema legal oficial), é necessário pensar a origem de tanta violência.

Como afirmam algumas teorias feministas, a origem dessa violência está na cultura patriarcal e misógina que ainda permeia a nossa sociedade. Esse tipo de cultura somente pode ser revertido com políticas que promovam a educação, a igualdade de gênero e a fiscalização da lei, além de leis, como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, que criminalizam e propõem punições específicas e mais severas para quem pratica crimes de violência contra as mulheres.

Por Francisco Porfírio

Professor de Sociologia

https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/3-feminicidio.jpg

A lei do feminicídio visa a coibir o homicídio de mulheres em determinadas circunstâncias muito comuns no Brasil.

PORFÍRIO, Francisco. "Feminicídio"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/feminicidio.htm


CONCORDO? DISCORDO? POR QUÊ?


https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/julho/01.jpeg

Quem ama não agride. Caso presencie ou sofra violência doméstica, denuncie! No disque 180, pode ser prestado queixas contra violência doméstica e o denunciante tem a identidade preservada.

O disque 180 pode ser aquela “colher” que vai se meter em casos de violência doméstica. Ao denunciar você está salvando a vida de uma mulher. Denuncie.

“Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, será?

Em casos de violência doméstica e familiar é necessário meter a colher sim, até porque é a vida de uma mulher que está correndo risco.

https://www.bing.com/images/blob?bcid=TgHgb5vJD9UD.g

É preciso meter a colher sim, para apoiar mulheres vítimas de violência.

https://guaira.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/08/agosto-lilas.jpg

QUESTÕES SOBRE  O FOLHETO "ALÔ VIZINHO"

DESCREVA A IMAGEM APRESENTADA NO FOLHETO. QUAL O SENTIDO USADO NA  EXPRESSÃO "ALÔ VIZINHO"?QUE TIPO DE ABORDAGEM FOI FEITA PELO MINISTÉRIO DA MULHER NESSA CAMPANHA? VOCÊ CONCORDA COM ESSA ABORDAGEM? POR QUÊ? O FOLHETO INCENTIVA PARA LIGAR O NÚMERO 180.VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NESSA CENTRAL DE ATENDIMENTO? UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER É A FALTA DE  DENUNCIA? VOCÊ ACHA CORRETO DENUNCIAR ESSA SITUAÇÃO? POR QUÊ? METER A COLHER"?LEIA O FOLHETO ABAIXO E  COMENTE SOBRE O CONTEÚDO APRESENTADO PELA DEFENSORIA PÚBLICA  DO ESTADO DE TOCANTINS. "VAMOS METER A COLHER"?


LEITURA DE QUADRINHO

https://pcdob.org.br/wp-content/uploads/2021/07/randomica_violenciadomestiva-

ANALISE: Explique o título, frase; se houver.Esclareça qual é o fato/acontecimento/episódio abordado. Como você pode identificá-lo?Quem são os personagens e quais foram os elementos necessários para sua identificação?Que intenção o chargista teve ao produzir a charge ?http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23720

 

OUTROS CASOS DE VIOLÊNCIA

LEMBRETE: VIOLÊNCIA FÍSICA, PSICOLÓGICA, SEXUAL, VERBAL...

William convidou Susana para passearem uma tarde. Eles conversaram um pouco, tomaram um sorvete e, em seguida, William a convida para ir a um motel, dizendo que ele tinha dinheiro para passarem algumas horas lá. Susana disse que sim. Eles foram para o motel e começaram a se beijar. William começou a tirar a sua roupa. Então. Susana disse a ele que não queria transar. William ficou transtornado e começou a gritar que gastou muito dinheiro com ela e que não sairia do motel sem fazer sexo com ela.

 QUE TIPO OU TIPOS DE VIOLÊNCIA OCORRERAM NESSA HISTÓRIA?

Julieta está namorando há um ano. Recentemente, o namorado dela tem falado que ela está acima do peso e que está com vergonha de sair com ela. Ele faz comentários o tempo todo sobre o corpo de outras mulheres e o quanto Isadora ficaria mais sexy se perdesse peso. Ele mal a deixa comer. Ele diz que só irá se casar com ela depois que Julieta perder, no mínimo, 10 quilos.

 QUE TIPO OU TIPOS DE VIOLÊNCIA OCORRERAM NESSA HISTÓRIA?

Fernanda mal tinha começado o Ensino Médio quando conheceu João. Ele era diferente dos outros caras que ela já tinha conhecido. Foi o primeiro amor da vida dela e Fernanda achava que o ciúmes dele era porque ele a amava demais. Para evitar problemas, ela parou de sair com suas amigas. Um dia, João ficou muito bravo porque, mexendo no celular dela, descobriu várias mensagens para um primo e para seu grupo de amigas. Depois de dois meses de namoro, Fernanda tentou conversar com o João sobre essa ciumeira toda. Eles brigaram e João lhe deu um tapa no rosto.

QUE TIPO OU TIPOS DE VIOLÊNCIA OCORRERAM NESSA HISTÓRIA?

Ana tem 16 anos de idade e mora em uma cidade turística. No ano passado, ela conheceu um estrangeiro, banqueiro, com quem começou a namorar. Ela não contou sobre o namoro para sua família. Apesar de ser mais velho, ela gostava de sair com ele, especialmente quando ele a levava para restaurantes caros e boates chiques. No fim de sua viagem, ele a convenceu a acompanhá-lo a seu país de origem. Ele prometeu que seria fácil conseguir um emprego, e Ana aceitou o convite. Depois de chegar lá, ele imediatamente pegou seu passaporte e mostrou-se extremamente controlador, e às vezes fisicamente agressivo. Ela também descobriu que ele não era banqueiro e que nem tinha muito dinheiro. Ana se sentiu muito isolada, sem amigos ou família e sem conhecer a língua local. Ele a pressionou a trabalhar com stripper, um trabalho duro e que incluía ofertas diárias para se prostituir.

QUE TIPO OU TIPOS DE VIOLÊNCIA OCORRERAM NESSA HISTÓRIA?

http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2015/07/valente_aula1_sexo_genero_poder.pdf

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/abril/ministerio-realiza-acao-de-enfrentamento-a-violencia-em-condominios/01.jpeg

Quais as principais causas da violência contra a mulher?

Por que muitas mulheres optam por não denunciar a violência sofrida?

O que muitas mulheres fazem diante disso?

Todas as cidades brasileiras apresentam delegacias especializadas em mulheres?

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12116 



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxU46WZERQtamGVEEvMW6XWpjL33wby8cMOVKGeGtvUb8zTPiIs_9-aHEHdX6nrL3wn0ouOvo67OOm9HTK63HW59S1awAxHrkakJS1-ng9uj_VGBk1IS6eA6QpBPpbznbH6iAuVOnaiQ/s320/K.jpg

          Inúmeras pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra as mulheres no Brasil. A realidade, no entanto, muda pouco. Também não muda o tratamento destinado aos agressores, classificados como loucos e antissociais, quando na verdade são o contrário: homens perfeitamente inseridos em uma sociedade que não dá o menor valor às vidas das mulheres.

     Segundo a pesquisa feita pelo Datafolha, uma em cada três mulheres sofreram algum tipo de violência no último ano. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora. Esses números, que mostram o persistente problema da violência contra as mulheres no Brasil.

No entanto, faz-se necessário que haja a conscientização no quanto a mulher é importa para sociedade e que deve ser protegida, amada, respeita.

Devido os dados alarmantes sobre a violência contra a mulher que ocorre no mundo inteiro, desde país mais pobre até o mais rico e com a grande intensidade, não tendo, portanto, uma ligação com a pobreza ou qualquer outro aspecto que possa ser utilizado para tentar “explicar’ tal ato medíocre.

Diante disso, há a importância de introduzir essa temática dentro da sala de aula, para que o aluno aprenda respeitar e valorizar a mulher enquanto mãe, esposa, filha, amiga e etc... É necessário conscientizar e alertar sobre as consequências que a violência traz para a vida da mulher, pois seu principal resultado é o dano à natureza sexual, física e psicológica.

            Diante disso, o trabalho será desenvolvido em paralelo aos conteúdos do currículo escolar, em concordância as abordagens dos multiletramentos, que prioriza o uso das tecnologias no ensino da leitura que não são vistas como objetivo final, mas sim como um modo de inserção das aprendizagens, da criatividade, profissional e da participação política” (BARBERO,2014).  

https://www.google.com/search?q=aula+sobre+viol%C3%AAncia+contra+as+mulhere&sxsrf=APq-WBuqNiO7nitr7eCOmwHkIiiphMTlzw:1645239653478&ei=ZV0QYsjMHOqe5OUPt9KR-Aw&start=10&sa=N&ved=2ahUKEwiIk_ao44r2AhVqD7kGHTdpBM8Q8tMDegQIARA9&biw=1366&bih=568&dpr=1

        - O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER?

        - VOCÊ ACHA QUE A MULHER TEM CULPA EM SER VIOLENTADA?

        - A MANEIRA QUE A MULHER SE VESTE INFLUENCIA PARA SOFRER VIOLÊNCIA

 VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQN6utpo5d6zEPiXg9WOpQOCsKZJLSXz1OETtUWNJZjknj0az9CM4iyhyD3iQkl-LwtSAwi8aSE3EWj-O_jY9T1x9QNSOci_GNPMxiO3MTiVwrLXB6boEezeRLFRQv-xTooy0GM52L4gs/s320/ko.jpg

A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA ACONTECE QUANDO ELE...QUER DETERMINAR O JEITO COMO ELA SE VESTE, PENSA, COME OU SE EXPRESSA.CRITICA QUALQUER COISA QUE ELA FAÇA; TUDO PASSA A SER RUIM OU ERRADODESQUALIFICA AS RELAÇÕES AFETIVAS DELA: OU SEJA, AMIGOS OU FAMÍLIA "NÃO PRESTAM".A XINGA DE "VADIA", "IMPRESTÁVEL", "RETARDADA", "VAGABUNDA"...

A EXPÕE A SITUAÇÕES HUMILHANTES EM PÚBLICO.

CRITICA O CORPO DELA DE FORMA OFENSIVA, E CONSIDERA COMO UMA "BRINCADEIRA".

...ENTRE OUTRAS FORMAS DE VIOLÊNCIA QUE SÃO SUBJETIVAS E QUE, MUITAS VEZES, PASSAM DESPERCEBIDAS NO DIA A DIA.

        - O QUE VOCÊ ENTENDE SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER? - VOCÊ ACHA QUE A MULHER TEM CULPA EM SER VIOLENTADA? - A MANEIRA QUE A MULHER SE VESTE INFLUENCIA PARA SOFRER VIOLÊNCIA? 

DISCUSSÃO sobre OS TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, suas causas, suas consequências, e de que maneira elas poderiam ser evitadas.  

SEXUAL,

VERBAL,

PSICOLÓGICA,

FÍSICA.

 VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQN6utpo5d6zEPiXg9WOpQOCsKZJLSXz1OETtUWNJZjknj0az9CM4iyhyD3iQkl-LwtSAwi8aSE3EWj-O_jY9T1x9QNSOci_GNPMxiO3MTiVwrLXB6boEezeRLFRQv-xTooy0GM52L4gs/s320/ko.jpg 

A VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA ACONTECE QUANDO ELE...

QUER DETERMINAR O JEITO COMO ELA SE VESTE, PENSA, COME OU SE EXPRESSA.

CRITICA QUALQUER COISA QUE ELA FAÇA; TUDO PASSA A SER RUIM OU ERRADO.

DESQUALIFICA AS RELAÇÕES AFETIVAS DELA: OU SEJA, AMIGOS OU FAMÍLIA "NÃO PRESTAM".

A XINGA DE "VADIA", "IMPRESTÁVEL", "RETARDADA", "VAGABUNDA"...

A EXPÕE A SITUAÇÕES HUMILHANTES EM PÚBLICO.

CRITICA O CORPO DELA DE FORMA OFENSIVA, E CONSIDERA COMO UMA "BRINCADEIRA".

...ENTRE OUTRAS FORMAS DE VIOLÊNCIA QUE SÃO SUBJETIVAS E QUE, MUITAS VEZES, PASSAM DESPERCEBIDAS NO DIA A DIA.

 

       VIOLÊNCIA SEXUAL é qualquer ato sexual ou tentativa de obter ato sexual, investidas ou comentários sexuais indesejáveis, ou trafico ou qualquer outra forma, contra a sexualidade de uma pessoa usando coerção.


  VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE JÁ SOFREU ALGUMA DESSAS VIOLÊNCIAS?

VIOLÊNCIA FÍSICA

A violência física acontece quando o agressor usa de força física para machucar a vítima de várias maneiras, deixando ou não marcas evidentes. São inúmeras as formas que a violência pode tomar, desde de socos, chutes e tapas a cortes, queimaduras e mutilações.

https://www.google.com/search?q=aula+sobre+viol%C3%AAncia+contra+as+mulhere&sxsrf=APq-WBuqNiO7nitr7eCOmwHkIiiphMTlzw:1645239653478&ei=ZV0QYsjMHOqe5OUPt9KR-Aw&start=10&sa=N&ved=2ahUKEwiIk_ao44r2AhVqD7kGHTdpBM8Q8tMDegQIARA9&biw=1366&bih=568&dpr=1

A Lei Maria da Penha e a definição de violência contra a mulher nela contida, “configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”. A lei também apresenta e explica as cinco formas pelas quais essa violência se manifesta: a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral.

 https://www.abmcjms.ms.gov.br/atencao-mulheres

VÍDEO CLIPE DA MÚSICA “ROSAS” DA BANDA ATITUDE FEMININA 

Diga não à violência doméstica - "Hoje eu recebi flores"

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=JP5RSDwUg6E

“A cada quinze segundos uma mulher é agredida no Brasil

E a realidade não é nem um pouco cor-de-rosa

A cada ano, dois milhões de mulheres são espancadas

Por maridos ou namorados.”

Hoje meu amor veio me visitar

E trouxe rosas para me alegrar

E com lágrimas pede pra eu voltar

Hoje o perfume eu não sinto mais

Meu amor já não me bate mais

Infelizmente eu descanso em paz!

Tudo era lindo no começo, lembra?

Das coisas que me falou que era bom, sedução

Uma história de amor, vários planos, desejo, ilusão

E daí? Não tinha nada a perder, queria sair dali

No lugar onde eu morava me sentia tão só

Aquele cheiro de maconha e o barulho de dominó

A molecada brincava na rua e eu cheia de esperança

De encontrar no futuro a paz, sem tiroteio, vingança

E ele veio como quem não quisesse nada

Me deu um beijo e me deixou na porta de casa

Os meus olhos brilhavam, estava apaixonada!

“Deixa de ser criança!” – a minha mãe falava

Que “no começo tudo é festa” e eu ignorava

Deixa eu viver meu futuro, Zipá

Muda nada, menina boba, iludida, sabe de nada da vida

Uma proposta, ambição de ter uma família

Entreguei até a alma e ele não merecia

O meu pai embriagado, nem lembrava da filha

O meu príncipe encantado, meu ator principal

Me chamava de “filé” e eu achava legal

No começo tudo é festa, sempre é bom lembrar!

Hoje estou feliz, o meu amor veio me visitar

Hoje meu amor veio me visitar

E trouxe rosas para me alegrar

E com lágrimas pede pra eu voltar

Hoje o perfume eu não sinto mais

Meu amor já não me bate mais

Infelizmente eu descanso em paz!

Numa atitude impensada, sai de casa pra ser feliz

Não dever satisfação, ser dona do meu nariz

Não aguentava mais ver a minha mãe sofredora

Levar porrada do meu pai embriagado e à toa

Meu irmão se envolvendo com as paradas erradas:

Cocaína, maconha, 157, armas

Eu estava feliz no meu lar doce lar

Sua roupa, olha só, tinha prazer de lavar

Mas “alegria de pobre dura pouco”, diz o ditado

Ele ficou diferente, agressivo, irritado

Chegava tarde da rua, aquele bafo de pinga

Batom na camisa e cheiro de rapariga

\Nem um ano de casado, ajuntado, sei lá

Não sei pra que cerimônia, o importante é amar

Amor de tolo, amor de louco, o que foi que aconteceu?

Me mandou calar a boca e não me respondeu

Insisti, foi mal, ele me bateu

No outro dia me falou que se arrependeu

Quem era eu pra julgar? Queria perdoar

Hoje estou feliz o meu amor veio me visitar

“Eu tava a quatro meses grávida

Ele me deu uma surra tão violenta que eu cai, desmaiei

Aí quando eu acordei eu tava numa poça de sangue, assim

Que tinha saído da minha boca e do meu rosto

Ele me catou assim pelos meus cabelos

Me puxou e falou: Você vai morrer!”

Hoje o perfume eu não sinto mais

Meu amor já não me bate mais

Infelizmente eu descanso em paz

Quase dois anos e a rotina parecia um inferno

Que saudade da minha mãe, desisti do colégio

A noite chega, madrugada e meu amor não vinha

Quanto mais demorava, preocupada, mais eu temia

Não estava aguentando aquela situação

Mas hoje tudo vai mudar, ele querendo ou não

Deus havia me escutado há uns dois meses atrás

Aquele filho na barriga era esperança de paz

Tantos conselhos me deram, de nada adiantou

Era a mulher mais feliz, o meu amor chegou

Que pena! Novamente embriagado

Aquele cheiro de maconha, inconfundível, é claro

Tentei acalma-lo, ele ficou irritado

Começou a quebrar tudo loucamente, lombrado

Eu falei que estava grávida, ele não me escutou

Me bateu novamente, mas dessa vez não parou

Vários socos na barriga, lá se vai a esperança

O sangue escorre no chão, perdi a minha criança

Aquele monstro que um dia prometeu me amar

Parecia incontrolável, eu não pude evitar

Talvez se eu tivesse o denunciado

Talvez se eu tivesse o deixado de lado

Agora é tarde, na cama do hospital

Hemorragia interna, o meu estado era mau

O sonho havia acabado e os batimentos também

A esperança se foi pra todo sempre, amém!

Hoje meu amor implora pra eu voltar

Ajoelhado, chorando, infelizmente não dá

Agora estou feliz, ele veio me visitar

É dia de finados, muito tarde pra chorar

Hoje meu amor veio me visitar

E trouxe rosas para me alegrar

E com lágrimas pede pra eu voltar

Hoje o perfume eu não sinto mais

Meu amor já não me bate mais

Infelizmente eu descanso em paz!

 Você acha que a música traz uma questão social. Por quê?

 O que se passa na letra da música?

 Em que ambiente acontece a estória?

 Como ela era tratada pelo companheiro?

 Na estória, a mulher tem um final feliz ou triste? Por quê?

 

 

FAZER UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE A LEI MARIA DA PENHA. 

“É MUITO IMPORTANTE QUE O LIMITE SEJA POSTO PELA MULHER

NÃO VOU ACEITAR UMA SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DENTRO DA MINHA CASA! ”

Fonte: https://www.letras.mus.br/atitude-feminina/487433/

https://linguadinamica.wordpress.com/2017/02/22/plano-de-aula-violencia-contra-a-mulher/Compartilhe isso:

https://youtu.be/JP5RSDwUg6E

https://assets-institucional-ipg.sfo2.cdn.digitaloceanspaces.com/2021/12/quadrinho_pelofimdaviolencia.jpg

https://agenciapatriciagalvao.org.br/mulheres-de-olho/biblioteca-virtual-e-acessivel-disponibiliza-hq-pelo-fim-da-violencia-contra-as-mulheres/ 

FEMINICÍDIO. NOMEAR O PROBLEMA É UMA FORMA DE VISIBILIZAR UM CENÁRIO GRAVE: O BRASIL CONVIVE COM VIOLÊNCIAS COTIDIANAS CONTRA AS MULHERES, O QUE RESULTA EM UM DESTAQUE PERVERSO: É O 5º PAÍS COM MAIOR TAXA DE ASSASSINATOS FEMININOS NO MUNDO. É URGENTE QUESTIONAR A PERMANÊNCIA DE MORTES EVITÁVEIS. #INVISIBILIDADEMATA

https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/feminicidio/

Violência contra mulher - Lei Maria da Penha 

ACESSE:Violência contra mulher - Lei Maria da Penha - Disciplina - Sociologia (seed.pr.gov.br) 

A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER ATRAVÉS DAS CANÇÕES.

 Toda música reflete aspectos do tempo e da sociedade em que foi produzida. O plano de aula visa utilizar a música como ferramenta para a compreensão das cinco formas de violência contra a mulher apresentadas pela Lei Maria da Penha e que são constantemente representadas em letras de canções no Brasil: a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

 "MÚSICA MACHISTA POPULAR BRASILEIRA"

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_x8cTN85-INqkKI0gdxNr4icULyLpY0LNGg&usqp=CAU

Misoginia, portanto, é aversão às pessoas do gênero feminino. Não se trata de machismo. É mais grave, não é simples reprodução de costumes que limitam os direitos da mulher. É repulsa, ódio que motiva maus tratos e ridicularização; é o ato de ter prazer com o sofrimento e a humilhação da mulher, seja produzindo-o ou o presenciando. Essa depreciação das mulheres, muitas vezes disfarçada, foi evidenciada na recente música “surubinha de leve”, que vem ganhando destaque nas mídias sociais, motivando protestos e discussões acaloradas. Eis um trecho da música: Hoje vai rolar suruba Só uma surubinha de leve Surubinha de leve Com essas filha da puta [sic] Eis um trecho da música: Hoje vai rolar suruba Só uma surubinha de leve Surubinha de leve Com essas filha da puta [sic] A última frase revela um claro desprezo àquelas mulheres com as quais vão se relacionar. Não é só machismo. É destilação de ódio, que claramente não resultará em qualquer tipo de relação saudável, seja casual ou não. É uma relação doentia, abusiva, violadora. E o pior: difundida banalmente à massa social, inclusive para adolescentes com personalidade em formação.

https://agenciapatriciagalvao.org.br/tag/musica/?print=pdf-search

Na playlist aletória do MMPB, estão canções como ‘Samba da benção’, de Vinícius de Moraes; ‘Me lambe, dos Raimundos; ‘Senha do celular’, de Henrique e Diego; ‘Mulheres vulgares’, dos Racionais MCs; ‘Piranha’, de Bezerra da Silva; e Garota recalcada, de Ludmilla
ATENÇÃO:

A Secretaria Nacional de Política Para Mulheres divulgou nesta quinta-feira (18) uma nota de repúdio aos funks “Só Surubinha de Leve”, de Mc Diguinho e “Vai faz a fila”, de Mc Denny. O órgão ligado à Secretaria de Governo da Presidência da República diz que solicitou ao Ministério Público “apuração e responsabilização quanto aos possíveis crimes praticados”. A nota diz que as duas músicas fazem “clara apologia aos crimes de estupro”. MC Diguinho é alvo de críticas pela música lançada em setembro, que teve mais de 14 milhões de views no YouTube. Sua música tem versos como “Taca bebida, depois taca pica e abandona na rua”. “Vai faz a fila”, de MC Denny, tem versos como “Vou socar na sua b***sem parar / E se você pedir pra eu parar não vou parar”. O vídeo tem mais de 29 milhões de visualizações no YouTube e, ao contrário da faixa de MC Diguinho, ainda está no ar. 
https://agenciapatriciagalvao.org.br/tag/musica/?print=pdf-search


Claro que a incitação da violência contra a mulher não é uma novidade no meio musical, que permeia até músicas infantis como “Maria Chiquinha” [“então eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha/ Então eu vou te cortar a cabeça/ que cocê vai fazer com o resto, Genaro, meu bem?/Que cocê vai fazer com o resto?/O resto? Pode deixar que eu aproveito”] , pagode [“Mas se ela vacilar, vou dar um castigo nela/ vou lhe dar uma banda de frente/quebrar cinco dentes e quatro costelas” – Zeca Pagodinho], samba [“Mas que mulher indigesta/merece um tijolo na testa”- Noel Rosa], rock [“No coletivo o que manda é a lei do pau/quem esfrega nos outros/quem não tem só se dá mal – Raimundos] e demais ritmos musicais.
https://agenciapatriciagalvao.org.br/tag/musica/?print=pdf-search

QUESTIONAMENTOS:




https://df.cut.org.br/images/cache/systemuploadsnewsee534bb4e5c870e5954-700x460xfit-a19fe.jpg

"Como as canções perpetuam a violência contra a mulher?" e "O que cada um pode fazer para acabar ou pelo menos diminuir a violência contra a mulher no Brasil?"

"O que cada um pode fazer para acabar com a violência contra a mulher no Brasil?".

 

MÚSICA MACHISTA POPULAR BRASILEIRA. MMPB, [S.D.]. PÁGINA INICIAL. DISPONÍVEL EM:<HTTP://MMPB.COM.BR/˃. ACESSO EM: 07 DE DEZ. DE 2019. 

SILVA, Vitória Régia. A violência contra as mulheres nas paradas de sucesso.Generonumero, 2018. Disponível em:< http://www.generonumero.media/violencia-contra-mulheres-nas-paradas-de-sucesso/˃. Acesso em: 7 de dez. 2019

QUEM?

O QUÊ?

ONDE?

QUANDO?

COMO?                                                                                  

POR QUÊ

CONTEXTUALIZAR O TÍTULO. EXPLORAR O TEMA. CITAR ASSUNTOS ABORDADOS. QUESTIONAR   PROBLEMAS CITADOS. COMENTAR  CRÍTICAS FEITAS PELO AUTOR. IDENTIFICAR A MENSAGEM QUE O TEXTO TRANSMITE... Etc




Comentários